Review : Lunar Silver Star Harmony

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Na era 16bit assistimos a um confronto feroz pela supremacia do mercado de videojogos entre a Sega e a Nintendo.Apresentando ambas as companhias máquinas capazes, a escolha por parte do jogador obrigatoriamente recaía sobre os exclusivos e franchises próprios que cada plataforma oferecia. Tarefa nada fácil, tendo em conta os inúmeros títulos de qualidade que cada consola oferecia.
Para um fã de rpg a escolha poderia ser um pouco mais fácil já que a consola da Nintendo destacava-se claramente neste campo, com sagas como Final Fantasy, Dragon Quest e Shin Megami Tensei bem como títulos individuais como Chrono Trigger e Mother 2 a dar uma clara vantagem à Snes neste campo.
O que não quer dizer que a Mega Drive não tivesse o seu rol de bons rpgs. Séries como Phantasy Star e Shinning Force fizeram ( e fazem) as delícias dos amantes do género e não form os únicos que a consola recebeu. Lunar : The Silver Star foi umd esses casos.
Lançado em 1992 no Japão e 1993 nos EUA para o mal-amado add-on Mega CD, produzido pela Gaming Arts, parece ter angariado um número razoável de fãs, a julgar pela quantidade de ports que o título recebeu. Lunar : Silver Star Harmony, editado na PSP, é dos ports mais recentes e que aqui se apresenta a análise.

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Review : Pier Solar and the Great Architects

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Terminada que está a saudosa era dos 16bit desde o fim dos anos 90, foi com bastante curiosidade que foi recebida a notícia do desenvolvimento de um novo jogo, do género RPG, em formato físico para a Mega Drive, num cartucho com a maior capacidade de memória de um título lançado para a consola. Fruto de um desenvolvimento algo problemático, o jogo só viria a ser lançado em 2010, dois anos depois do anunciado.

Mais tarde, derivado do sucesso de uma campanha no Kickstarter, o título em versão HD acabou por chegar a outras plataformas, entre as quais uma versão digital para a PS3, aqui em análise. Anos após o fim do ciclo 16bit e com tantas pérolas do género rpg lançadas nessa época, sem contar com as posteriores, vejamos o que Pier Solar tem para oferecer.

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Review : Rocket Knight Adventures

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Os idos anos 90. Muitos de nós no seu início éramos meras crianças ou, em alguns casos, ainda não existíamos. Uma década de mudança na nossa história mais recente, tão perto e ao mesmo tempo tão longe. A Internet era ainda incipiente, os telemóveis eram verdadeiros tijolos e caríssimos, as cassetes de áudio e de video imperavam. No Leste Europeu, os diferentes regimes socialistas colapsam e  o capitalismo anuncia, triunfante, o fim da história e um futuro radioso sob a égide da exploração do trabalho e acumulação de capital. Era o fim da Guerra Fria e o início de uma nova era.

Foi também o início da era dos 16bit, com a chegada ao mercado da Snes e Mega Drive, da Nintendo e Sega, respectivamente. Uma era de guerra acesa pela supremacia a nível mundial, sendo que dois dos grandes trunfos de ambas as companhias eram as suas mascotes e os jogos em que estas eram protagonistas, que sempre levantavam a fasquia de qualidade a alcançar por produtoras externas. Uma dessas companhias, e das que detinham séries e títulos de elevada qualidade, era a Konami que, em 1993, edita Rocket Knight Adventures para a Mega Drive. Apesar de relativamente desconhecido, este é sem dúvida um dos grandes títulos da consola da Sega

Rocket Knight Adventures pode à primeira vista parecer um jogo banal, apenas mais um dos muitos jogos de plataformas que encheram o catálogo de ambas as consolas. Contudo, basta jogá-lo um pouco para logo se constatar que este jogo tem algo de especial e que não é apenas mais um para fazer número. Continue reading “Review : Rocket Knight Adventures”